A pirataria é um fantasma que ainda assombra o mercado fonográfico, inclusive no meio evangélico. Em enquete realizada pela Central Gospel Music de 18 de maio a 11 de junho de 2010 , 44,9% dos consumidores admitem comprar CDs e DVDs falsificados, enquanto 22,4% afirmam nunca ter adquirido produtos de origem duvidosa. Já 32,7% disseram que só compraram material pirata uma vez. Os dados são preocupantes porque poucos são os que se conscientizaram de que a pirataria é o crime do século 21, segundo a Interpol (Polícia Internacional). E infelizmente muitos cristãos têm fomentado essa atividade ilegal financiada por grupos de máfias internacionais. Indignado com o resultado da pesquisa, o pastor Silas Malafaia externa: “Fico com vergonha de saber que esse comércio ilegal tem se propagado no meio evangélico. Dizemos que um político que recebe um milhão de reais de propina é um corrupto, um pilantra, um safado. Mas, quem compra um DVD de cinco reais também é. Quem é mais corrupta: a pessoa que se vende por cinco reais ou a que se vende por um milhão? Acredito que a primeira. Se ela é capaz de corromper-se por cinco reais, imagine por um milhão. Pirataria é crime! É pecado!” Mas o que é pirataria? É toda violação dos direitos de patente e criação, pois causa prejuízos para o autor e todos os profissionais envolvidos na produção e na comercialização dos produtos, gerando desemprego, problemas na economia do país e até ao consumidor, que não está amparado legalmente. No último levantamento realizado pela Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM), registrou-se a apreensão de mais de 35 milhões de DVDs e CDs piratas durante os primeiros nove meses de 2009 no Brasil, número 17% superior ao mesmo período de 2008. Essa atividade acarreta perdas anuais à arrecadação de R$ 30 bilhões, de acordo com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), vinculado ao Ministério da Justiça. Além disso, frustra os consumidores, visto que os produtos não seguem qualquer padrão de segurança e qualidade, danificam o leitor óptico dos aparelhos e possuem baixa qualidade de áudio e imagem. Portanto, seja um cidadão honesto. Compre sempre produtos originais! Foto: Portal Ministério da Justiça
